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Notícias do Brasil e do Mundo

MDR se reúne com parlamentares catarinenses para debater ações em favor de cidades atingidas pelas fortes chuvas

O Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) recebeu, nesta quarta-feira (7), a visita de integrantes do Fórum Parlamentar Catarinense para tratar sobre as ações de resposta às fortes chuvas que castigam o estado. O ministro Daniel Ferreira e o secretário nacional de Proteção e Defesa Civil, coronel Alexandre Lucas, esclareceram dúvidas dos deputados e senadores presentes, além de indicar os procedimentos para que os municípios afetados recebam recursos para auxílio à população.

“O desastre neste ano foi muito similar ao de 2008 (enchentes devido a fortes chuvas), mas com apenas quatro óbitos. É bom destacar o papel da Defesa Civil Estadual, junto com a Defesa Civil Nacional, para que isso fosse possível. É o resultado de medidas de autoproteção e de emissão de alertas. O que diferencia desastre de tragédia são medidas de autoproteção”, destacou o ministro Daniel Ferreira.

Durante o encontro, Ferreira ressaltou que há cerca de R$ 300 milhões em recursos disponíveis para ações de defesa civil em todo o País. “Já executamos R$ 700 milhões. Ainda restam R$ 300 milhões de saldo disponível e não há nenhum pedido tramitando, além dos R$ 120 milhões da Lei Orçamentária de 2023. São, então, R$ 420 milhões. Ou seja, não é verdade que não há recursos disponíveis. Recurso nunca faltou”, apontou.

No início deste ano, foram editadas duas Medidas Provisórias, a MP 1.096/22 e a MP 1.102/22, que autorizaram créditos extraordinários de R$ 550 milhões e R$ 479,8 milhões, respectivamente, superando R$ 1 bilhão em recursos para o enfrentamento a desastres.

Na reunião, o secretário Alexandre Lucas ressaltou os procedimentos necessários para que cidades afetadas possam receber recursos para ações de defesa civil, entre eles o preenchimento das informações solicitadas pelo Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2iD).

“Não há como fazer a liberação dos recursos se não houver o mínimo de informação. É necessário que o município preencha as informações que o S2iD pede e anexe algumas fotos. Só é possível liberar recursos se tivermos o decreto de situação de emergência, o ofício do prefeito, o formulário de uma página dizendo quantas casas foram afetadas e fotos do desastre”, explica o secretário.

Coordenador do Fórum Parlamentar Catarinense, o deputado federal Darci de Matos elogiou o trabalho feito pelo MDR, por meio da Defesa Civil Nacional, e, em nome dos demais parlamentares, reiterou a importância da reunião.

“O objetivo do nosso encontro hoje é reforçar o pleito para que possamos buscar recursos com celeridade, além de ver como podemos ajudar nesse atendimento, nesse socorro às milhares de famílias que foram duramente atingidas pelas chuvas. Elas atingiram a agricultura, a indústria, as residências, as rodovias”, relatou.

Até o momento, 31 cidades de Santa Catarina obtiveram reconhecimento federal de situação de emergência e duas de calamidade pública.

Como solicitar recursos federais para ações de defesa civil

Cidades em situação de emergência ou estado de calamidade pública reconhecido pela Defesa Civil Nacional estão aptas a solicitar recursos do Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) para atendimento à população afetada.

As ações envolvem socorro, assistências às vítimas, restabelecimento de serviços essenciais e reconstrução de infraestrutura destruída ou danificada. A solicitação deve ser feita por meio do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2iD).

Com base nas informações enviadas, a equipe técnica da Defesa Civil Nacional avalia as metas e os valores solicitados. Com a aprovação, é publicada portaria no DOU com a valor ser liberado.

Capacitações da Defesa Civil Nacional

A Defesa Civil Nacional oferece uma série de cursos a distância para habilitar e qualificar agentes municipais e estaduais para o uso do S2iD. As capacitações têm como foco os agentes de proteção e defesa civil nas três esferas de governo. Confira neste link a lista completa dos cursos.

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Fonte: Brasil 61






Macron promete nova abordagem ao tomar posse para segundo mandato

Presidente raramente é reeleito na França

Emmanuel Macron foi empossado, neste sábado (7), para seu segundo mandato como presidente da França e prometeu liderar o país com um “novo método”, enquanto seus adversários políticos começaram a campanha para as eleições legislativas do próximo mês.

Em um país onde o presidente raramente é reeleito, Macron recebeu 58,5% dos votos no segundo turno contra Marine Le Pen, de extrema direita, apesar de forte oposição às suas políticas pró-negócios e uma proposta para aumentar a idade de aposentadoria.

Em um curto discurso, ele falou sobre a necessidade de inovar em um momento de desafios sem precedentes para o mundo e para a França, e disse que seu segundo mandato seria “novo” e não meramente uma continuação dos seus primeiros cinco anos no poder.

“Precisamos inventar um novo método juntos, longe das tradições e rotinas desgastadas, com o qual podemos construir um novo contrato produtivo, social e ecológico”, disse, prometendo agir com “respeito” e “consideração”.

Ele sublinhou a ameaça da invasão da Rússia à Ucrânia e preocupações ambientais globais.

Uma nova união política da esquerda --uma coalizão formada pelo Partido Socialista, do ex-presidente François Hollande, o partido radical de esquerda França Insubmissa (LFI), os Verdes e o Partido Comunista-- espera impedir que Macron tenha maioria no Parlamento na eleição de 12 a 19 de junho.
 

FONTE;AGÊNCIA BRASIL




Brasil negocia aumento da importação de potássio da Jordânia

O país compra no exterior 95% do potássio usado na produção agrícola

 As importações de potássio da Jordânia para o Brasil poderão aumentar, de forma a garantir o fornecimento desse importante fertilizante para a agricultura brasileira. Essa é a expectativa manifestada hoje (7) pelo ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Marcos Montes, durante a visita que fez à fábrica Arab Potash Company (APC), naquele país.

Na visita da comitiva do ministério à fábrica, que produz mais de 2,4 milhões de toneladas de potássio por ano, Montes reuniu-se com o presidente da empresa, Maen Nsour, de quem ouviu manifestações de interesse em ampliar as vendas do fertilizante ao Brasil.

“Essa visita é indicativa que teremos relação estratégica comercial de longo prazo” disse Nsour ao elogiar o potencial do mercado brasileiro para seu produto. “O Brasil é importante porque trabalha para a segurança alimentar do mundo”, disse o empresário.

Segundo o ministério, a Jordânia é o 7º maior produtor mundial de potássio, sendo a APC a oitava maior produtora mundial de potássio em volume. “As operações da APC estão localizadas a 110 km ao sul de Amã, onde a Companhia produz quatro tipos de potássio: potássio padrão, fino, granular e industrial”, informou a pasta.

Durante a visita à fábrica, Montes disse estar otimista com as negociações em curso. “Estamos acertando para que ela continue fornecendo potássio ao Brasil. Estamos recebendo uma quantidade razoável atualmente e, no próximo ano, receberemos aproximadamente 500 mil toneladas. Quem sabe em dois ou três anos passemos a receber mais de 1 milhão de toneladas dessa empresa”, disse o ministro brasileiro.

“Recebemos também a notícia de que a empresa abrirá escritório ono Brasil, para as negociações ficarem mais próximas”, acrescentou

De acordo com o Mapa, o Brasil importa cerca de 85% de todo o fertilizante usado na produção agrícola nacional. No caso do potássio, o percentual importado é de cerca de 95%.

O Brasil é o quarto maior consumidor do fertilizante e, em 2021, as importações desse produto ficaram acima de 41 milhões de toneladas, o que, segundo o ministério, equivale a mais de US$ 14 bilhões.

Nos próximos dias, a comitiva do Mapa visitará Egito e Marrocos, para tratar também do fornecimento de fertilizantes e da ampliação de investimentos no Brasil.

Edição: Nira Foster

FONTE;AGÊNCIA BRASIL








Casos de síndrome respiratória aguda em crianças estão em queda, diz Fiocruz
   A síndrome respiratória aguda grave entre crianças mostra sinais de queda no Brasil. As informações foram divulgadas no último boletim da Fundação Oswaldo Cruz, referente ao período de 10 a 16 de abril.

Segundo os dados da Fiocruz, foram registrados 3,7 mil casos da síndrome, sendo que aproximadamente 1,8 mil em crianças de 0 a 4 anos. De acordo com a fundação, a síndrome respiratória aguda grave em crianças teve uma alta incidência no mês de fevereiro, mas, agora, chegou a um platô e começa a apresentar queda no número de casos.

O infectologista Werciley Júnior explica que a doença em crianças naturalmente é mais grave porque pode ser causada tanto pela Covid-19 quanto por qualquer vírus respiratório. Segundo o especialista, felizmente já há vacinas contra a Covid-19 para crianças acima a partir de 5 anos.
 

TEC. SONORA: infectologista Werciley Júnior

“Uma das mudanças é que a vacinação entre crianças deu uma evoluída, mas ainda aquém do que a gente esperava, e ainda não entramos no período do frio. É no frio que acontece a evolução da SRAG, então a gente pode sofrer ainda algumas oscilações”
 

LOC.: Apesar de noticiar a queda de casos da síndrome em crianças, a Fiocruz alertou para um aumento no percentual de casos de Vírus Sincicial Respiratório, o VSR.

Segundo Werciley, quanto menor a criança, maior o risco de contaminação pelo vírus. O infectologista explica que o número de casos permaneceu baixo durante a pandemia por causa do distanciamento social.
 

TEC. SONORA: infectologista Werciley Júnior

“O vírus sincicial é o mais comum, que já causa alterações em crianças. Há dois anos nós tivemos um baixo volume porque a maioria das crianças não estava se deslocando e principalmente estava usando máscara. Agora, com o ressurgimento, começa a aumentar novamente. Temos aumento do vírus sincicial, mas temos também a Influenza. Está tendo vacinação de Influenza, então tem de vacinar as crianças, e a vacinação de Covid, apesar de ter diminuído as SRAGs, ainda há necessidade de evoluir nessa população.”
 

LOC.: Segundo o boletim da Fiocruz, entre as 27 unidades da federação, oito apresentam crescimento na tendência de longo prazo de síndrome respiratória aguda grave. São os estados do Acre, Amapá, Mato Grosso, Pará, Piauí, Paraná, Roraima e Rio Grande do Sul.

Reportagem, Luciano Marques
 Fonte;BRASIL 61








COVID-19: Mesmo com fim de emergência em saúde, pesquisadores defendem necessidade de transição para o fim da epidemia 
 Nos últimos 7 dias, a média de mortes por Covid-19 no Brasil foi de 94 obitos. Há exatamente um ano, esse número chegou a 3.347. Com quedas sustentadas de transmissão e mortes, o Ministério da Saúde anunciou o fim do estado de emergência de saúde provocado pela Covid. O tema foi debatido num evento promovido pela Fundação Osvaldo Cruz. Para os pesquisadores é possível que o Brasil entre numa fase de endemia, que é quando o vírus continua circulando e apresenta picos de contágio. Na opinião do coordenador do Observatório Covid-19 da Fiocruz, Carlos Machado, para sair com segurança da pandemia da Covid-19 e sermos capazes de enfrentarmos outras emergências de saúde que possam surgir é preciso ter planejamento e investimento.

TEC./SONORA: Carlos Machado, coordenador do Observatório Covid-19 da Fiocruz

“Mas a pandemia não acabou, os seus riscos continuam presentes. De modo que a transição para as próximas fases certamente deve vir acompanhada de planos de planejamento para as fases seguintes, possibilitando uma passagem segura e de adequação às novas realidades. Considerando além do conjunto de atos normativos e diretrizes a necessidade de se incluir os cuidados necessários para os impactos diretos da pandemia como a covid longa. Bem como os impactos indiretos envolve a necessidade de ampliar diagnósticos, tratamentos, reabilitações e hospitalizações que foram adiadas em função da pandemia deixando um passivo imenso para o SUS.”
 

LOC: A presidente da Fiocruz, Nísia Trindade, defende que a pandemia da Covid-19 precisa deixar como legado o investimento constante em pesquisa. Ela citou como exemplo a vacina da Oxford AstraZeneca que hoje é totalmente nacionalizada. Além disso, Nísia aponta a necessidade de se descentralizar unidades de pesquisa e laboratórios, além de se avançar nas cooperações multinacionais.

TEC./SONORA: Nísia Trindade, presidente da Fiocruz

“É uma das tônicas do nosso observatório a importância de fortalecer o sistema de saúde de proteção social. Creio que esse ponto é vital e, já que eu falei de tecnologia antes, eu queria deixar claro que na nossa perspectiva não existe uma visão isolada da tecnologia. Ela tem que se dar associada ao acesso e à visão dos sistemas de saúde.” 

LOC: Os especialistas alertaram para a necessidade de seguir avançando na vacinação de crianças e na aplicação de doses de reforço na população. O uso de máscaras em locais de aglomeração e pouca circulação de ar, como o transporte público, continua recomendado.


Reportagem, Angélica Cordova 

FONTE;BRASIL 61




Putin declara vitória em Mariupol, mas desiste de invadir siderúrgica

Cidade foi cenário da batalha mais intensa da guerra
 

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, reivindicou nesta quinta-feira vitória na maior batalha da guerra na Ucrânia, declarando o porto de Mariupol "libertado" após quase dois meses de cerco, apesar de centenas de combatentes ucranianos seguirem concentrados em uma siderúrgica na cidade.

A Ucrânia disse que a tentativa de Putin de evitar um confronto final com suas forças na cidade foi um reconhecimento de que ele não tinha condições de derrotá-los.

"Você completou com sucesso o esforço de combate para libertar Mariupol. Deixe-me parabenizá-lo nesta ocasião e, por favor, transmita meus parabéns às tropas", disse Putin ao seu ministro da Defesa, Sergei Shoigu, em uma reunião televisionada no Kremlin.

"Considero desnecessária a proposta de invasão da zona industrial. Ordeno que a cancele", disse ele. "Não há necessidade de escalar essas catacumbas e rastejar no subsolo dessas instalações industriais... Bloqueie essa área industrial para que nem mesmo uma mosca possa passar."

A decisão de não invadir a siderúrgica Azovstal – após dias ordenando que seus defensores se rendessem ou morressem – permitiu a Putin reivindicar sua primeira grande conquista desde que suas forças foram expulsas do norte da Ucrânia no mês passado. Mas fica aquém da vitória inequívoca que Moscou buscava após meses de combates brutais em uma cidade reduzida a escombros.

"Eles fisicamente não podem tomar Azovstal, eles entenderam isso, sofreram enormes perdas lá", disse o assessor presidencial ucraniano, Oleksiy Arestovych, em um briefing. "Nossos defensores continuam resistindo."

Solicitado a comentar a decisão de Putin, o porta-voz do Ministério da Defesa da Ucrânia disse que ela mostra suas "tendências esquizofrênicas".

Mariupol, que já abrigou 400 mil pessoas, foi cenário não apenas da batalha mais intensa da guerra, mas também de sua pior catástrofe humanitária, com centenas de milhares de civis isolados por quase dois meses sob cerco e bombardeio russos.

FONTE;AGÊNCIA BRASIL

#noticias #internacional



Covid-19: Brasil registra 30,3 milhões de casos e 662,5 mil mortes

Mais de 29 milhões de pessoas recuperaram-se da doença

Noventa e duas pessoas morreram, nas últimas 24 horas, em decorrência da covid-19. Com isso, chega a 662.506 mil o número de pessoas mortas pela doença.

De acordo com boletim divulgado nesta noite pelo Ministério da Saúde, foram confirmados mais 18.660 casos da doença entre ontem (20) e hoje (21), totalizando 30.330.629 pessoas que tiveram resultado positivo ao fazer exame para identificar o novo coronavírus.

O número de pessoas em acompanhamento está em 314.725. O termo é usado para designar casos notificados da doença nos últimos 14 dias em que o paciente não teve alta, nem evoluiu para morte.

Segundo o Ministério da Saúde, 29.353.398 pessoas recuperaram-se da doença, o que representa 96,8% do total de casos confirmados. Há ainda 3.126 óbitos em investigação, o que ocorre nos casos em que o paciente faleceu, mas a investigação sobre a causa do óbito ainda demanda exames e procedimentos posteriores.

covid-19
covid-19 - 21/04/2022/Divulgação/ Ministério da Saúde

VacinaçãoAté o momento, o Ministério da Saúde contabiliza a aplicação de 410,7 milhões de doses de vacinas contra a covid-19. Deste total, 174,4 milhões correspondem à primeiras dose, 153,7 milhões à segunda dose; e 4,83 milhões a doses únicas.


Foram aplicadas 73,58 milhões de doses de reforço; e 1 milhão de segundas doses de reforço. Ainda segundo o ministério, 3,16 milhões de doses adicionais foram aplicadas.

Edição: Nádia Franco

FONTE;AGÊNCIA BRASIL

#noticias #blog


Arthur do Val renuncia ao mandato de deputado estadual

Processo contra deputado terá continuidade na Alesp
 O deputado estadual de São Paulo Arthur do Val     

 (União Brasil), conhecido como Mamãe Falei, renunciou hoje (20) ao mandato. A decisão do deputado ocorre após a Comissão de Ética e Decoro Parlamentar da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) ter aprovado, no dia 12, por unanimidade, o relatório que pedia sua cassação por falta de decoro parlamentar.

Apesar da renúncia, o processo contra o deputado terá continuidade na Alesp. Caso os deputados votem contra Arthur do Val, ele perderá os direitos políticos por 8 anos. 

“[A renúncia] isso é para escancarar o que realmente está acontecendo, que é o que todo mundo já sabe. Todo esse processo [de cassação] não foi pelo o que foi falado, mas por quem foi falado. Agora não é mais sobre meu mandato, mas se o Arthur pode ou não disputar as próximas eleições”, disse o deputado em um vídeo no seu canal do Youtube.

O relator do caso na Comissão de Ética, deputado Delegado Olim (PP), destacou em seu texto a quebra de decoro de Arhur do Val em áudios sexistas enviados a um grupo virtual, que posteriormente se tornaram públicos.

“O conteúdo das falas exibe exploração, humilhação e violência moral contra as mulheres ucranianas em situação de vulnerabilidade. O representado, no bojo desses áudios, fez apologia ao turismo sexual”, disse o relator.

O deputado Arthur do Val foi à fronteira entre a Eslováquia e a Ucrânia, país em situação de guerra, para, segundo ele, ajudar os ucranianos contra a Rússia. O deputado enviou áudios a amigos, divulgados posteriormente pela imprensa, em que elogia a beleza de mulheres refugiadas e diz que elas são “fáceis” por serem pobres. 

“Assim que essa guerra passar eu vou voltar pra cá. E detalhe, elas olham. E são fáceis, porque elas são pobres. E aqui minha carta do Instagram, cheio de inscritos, funciona demais. Não peguei ninguém, a gente não tinha tempo, mas colei em dois grupos de minas e é inacreditável a facilidade”, disse ele em um trecho do áudio enviado em um grupo privado no WhatsApp.

Na chegada ao Brasil, o deputado deu entrevistas confirmando ser o autor dos áudios e retirou sua pré-candidatura ao governo do estado de São Paulo. Ele afirmou ter cometido “um erro em um momento de empolgação”.

Edição: Fábio Massalli

Fonte:AGÊNCIA BRASIL
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